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F.C.Porto 1 - 1 Apoel Nicósia - A incapacidade de reagir, ou de agir.





Quando todos esperávamos que o FC Porto desse uma resposta à altura dos seus pergaminhos e demonstrasse que é a equipa que maravilhou a Europa na época passada, aconteceu precisamente o contrário, um jogo descolorido, sem intensidade e sem ponta de picante que nos fizesse ficar colado ao ecrã da televisão até ao fim do mesmo, já imaginávamos que não iríamos além de um empate.
Um jogo (contra o Feirense) mau acontece, dois também, três começa a ser preocupante, quatro ainda pior...mas mais do que jogos maus, é a notória incapacidade mental que os jogadores têm em sair do buraco que entraram antes do inicio da época. 



Um inicio de jogo que prometia algo mais, um golo aos 13 minutos, ainda que com ajuda do guarda-redes adversário e tudo parecia encaminhar-se para uma bela noite no Dragão, já que o Apoel vinha cá defender e ia ter que se esticar se quisesse algo mais, mas na verdade não, não foi o Apoel que se esticou, o Apoel continuou a jogar no mesmo estilo, simplesmente os jogadores do FC Porto deixaram de querer mais, fazendo recuar os adeptos, os que estavam quer em casa quer no estádio, até aos tempos de Jesualdo Ferreira, sim o mesmo que vencia e era assobiado, porque para nós estar a ganhar 1-0 a uma equipa que é campeã numa liga como a do CHIPRE não é uma vitória, é meia derrota.
A equipa que entrou em campo foi a esperada, mas a atitude da equipa, essa esteve muito longe de ser a esperada, Helton, Fernando,Hulk, Sapunaru e Alvaro Pereira, talvez os que melhor se safaram, de resto, os dois centrais não pareciam estar em campo, Moutinho e Guarin tiraram folga do jogo, Moutinho esta nitidamente em baixo de forma devia passar uma semaninha ou duas no banco, Kléber e James também não andaram muito no jogo, se Kleber ainda tem a desculpa de ter vindo de lesão e infelizmente Walter não estar inscrito pelos motivos que já sabemos, já James foi uma completa sombra do que tem sido ultimamente.

Já na segunda parte e após o empate do Apoel, Vítor Pereira lançou Defour, Belluschi (este a pedido dos adeptos) e Varela, a equipa deu um ar da sua graça, mas já se pressentia que não ia muito além do que já tínhamos, quer pela forma como o Apoel estava em campo, bem arrumadinho e sem se chatear muito já que o empate era bom para eles, pois ficam na mesma no primeiro lugar, quer pela insipiência dos jogadores que não demonstravam muito mais do que já vinham demonstrando, podendo até mesmo ter perdido o jogo se não fosse Helton já perto do fim a evitar males maiores, o FC Porto sai deste jogo com a consciência de que não honrou nem o nome, nem a camisola do clube que vestem\representam (o treinador já lá vamos, num post à parte).
Exige-se agora na 2º volta da Champions League contra o mesmo Apoel, uma resposta à FC Porto demolidora que nos levará ao primeiro lugar do grupo, desta vez sem qualquer hipótese de vacilar, de deixar para amanhã o que deve ser feito hoje.  
É triste ver uma equipa que triturava transformada em frangalhos, há que fazer alguma coisa e muito rápido, antes que tudo se esvaneça.