Veio o inverno e com ele não só uma enxurrada de água mas também de golos, o FC Porto bateu o Nacional da Madeira por 5-0 num jogo em que é sem dúvida melhor o resultado que a exibição.
O FC Porto vinha de um péssimo jogo, e tinha obrigatoriamente que fazer algo mais do que fez nas últimas semanas e fez...pelo menos não custou tanto a marcar, nem custou tanto a circular a bola nem a pressionar, pelo menos durante os primeiros trinta minutos vimos um pouco do que esperávamos ver deste FC Porto versão Vítor Pereira. Tal como na antevisão previ, o treinador do FC Porto fez várias alterações, mais do que esperava, falei em quatro e numa dúvida, Vítor Pereira entregou o centro do ataque a Walter e ele não defraudou, não não fez um grande jogo, nem fez grandes assistências de cabeça e passes de pontapé de bicicleta, mas marcou o seu sexto golo em 3 jogos e ainda fez uma assistência para o primeiro golo do jogo, marcado por Defour que assinalou o segundo golo em outros tantos jogos a titular. Na defesa Mangala apenas se distraiu por uma ocasião, de resto certinho sem grandes complicações não facilitando, Belluschi a espaços reclamou mais uma vez o papel de construtor de jogo, no conjunto as alterações de Vítor Pereira surtiram efeito, a equipa jogou com mais vontade, com mais garra e mais apetite para ganhar o jogo.
Não foi um jogo perfeito, nem tão pouco uma serenata à chuva, mas deu para animar e ficar com a esperança de que Vítor Pereira não vai ser um Jesualdo, que faz um onze titular e mais ninguém importa. Só não gostei de uma coisa, abdicou de três das alterações que tinha feito para meter, Guarin, Moutinho e Kleber, se a ideia era mostrar que para ser titular é preciso correr, a ideia não funcionou, os três jogadores estavam a cumprir, se queria dar descanso dava a Hulk, Rolando e Fernando, e deixava os outros três jogadores continuarem dentro de campo a desfrutar da titularidade merecida, não seria pelo volume de jogo do nacional que eles iriam ficar de rastos ou que não iam responder ao que fosse.
Mas não podemos ser críticos quando perdemos e não dar os parabéns quando ganhamos, sobretudo por cinco golos de diferença. Os onze que entraram estão de parabéns, agora resta continuar nesta rota e melhorar e demonstrar a esses calceteiros que pensam ser jornalistas que as críticas dessa gente, só faz sentido dentro das próprias cabecinhas terroristas deles e dos senhores da segunda circular.
Notas finais para os comentadores da TVI e para o árbitros ou árbitros em geral.
Os comentadores da TVI que nem me quero lembrar dos nomes, passaram constantemente o jogo a desvalorizar os jogadores do FC Porto, o jogo em si, e a falar mal de tudo e mais alguma coisa, inclusive fizeram questão de dizer cinquenta vezes que o golo de Walter estava fora do jogo...mas esqueceram-se de dizer os árbitros tiraram mal dois foras de jogo a Hulk e Kleber, não marcaram um penalty a favor do FC Porto sobre falta a Sapunaru e as faltas que não foram assinaladas do meio campo para a frente a favor da equipa do FC Porto. São uns verdadeiros artistas da arte do não saber comentar, pena que os relatos da rádio são sempre mais rápidos que os da televisão senão era uma delícia.
Quanto ao árbitro, numas jogadas marcam tudo e mais alguma coisa, noutras parece que fazem de propósito, não quero pensar que o fazem com segundas intenções porque errar é humano, mas a verdade é que na primeira falta que marcou perto da área do Nacional, o FC Porto marcou golo. Está mais do que na hora de fazer um código de conduta pelo qual todos se devem orientar em vez cada um faz o que lhe apetece perante as situações que se lhes aparece à frente e já agora, que deixem de ser tão arrogantes e que aprendam a falar com os jogadores, porque acima de jogadores são homens não são crianças.
O FC Porto retoma os treinos na terça-feira às 10:30 da manhã para iniciar a preparação para o jogo contra o Paços de Ferreira que será na sexta-feira à noite.
Walter foi nomeado o homem do jogo.
