O jornal Ojogo transcreve no seu jornal de hoje dia de Natal uma verdadeira prenda para todos nós adeptos do FC Porto, mas em especial para os "amantes" do polvo, o nosso número seis, Fernando.
Abaixo deixo um excerto, e links para as páginas onde poderão ler a mesma entrevista. Eu pessoalmente devo admitir que gostei bastante de a ler.
Está em Portugal há mais de quatro anos. Sabe quantas entrevistas deu desde que chegou?
Assim sentado como estou agora? É a primeira vez.
Há alguma explicação para isso?
Não sei. Vocês convidaram-me e aqui estou eu...
Mas não acha estranho? Prefere passar despercebido?
Sinceramente, prefiro passar despercebido sim. Não sou de querer aparecer, gosto de estar na minha, sou reservado e preservo isso.
Porquê?
Porque eu sou assim. Desta vez sinto-me à vontade, mas na maioria das vezes não é algo que aprecie muito. Sou reservado, tímido e um pouco envergonhado.
É uma personalidade que corresponde àquilo que o Fernando é em campo?
Não, é totalmente diferente. Quem me conhece e convive comigo diz que eu sou totalmente diferente quando estou em campo. No campo fico chateado facilmente, seja por alguma decisão do árbitro, por alguma situação de jogo que me leve a falar alto com um companheiro. Fora de campo eu não sou assim, sou calado e envergonhado, quase não falo com ninguém.
Com quem é que costuma falar mais alto em campo?
Com todos. Quando sinto que algo está errado nem olho a nomes.
Tem noção de que é um dos jogadores mais difíceis de substituir neste FC Porto?
Acho que é difícil adaptar alguém à minha posição. É uma posição muito complicada e foi muito difícil a minha adaptação. Fazer o que o FC Porto exige para esta forma de jogar é muito difícil, requer tempo.
Desde que cá está, foram testados vários jogadores nessa posição e nenhum ganhou raízes.